domingo, 27 de fevereiro de 2011

Junte os meus pedaços

Catarse

Subversão de costumes


Diegese

Comum


hibridismo

Mistura de conceitos.


Um novo conceito.



E a vida segue!

Com todo amor do mundo!


 

Era uma vez, uma rosa  cheia de si, cheia de ESPINHOS, cheia dos outros, cheia de tudo na verdade, INCLUSIVE de certezas...
Era uma vez um príncipe, aquele que de tão lindo parecia saído de um livro, trazia com sigo uma coroa uma linda coroa, e um grande coração, procurava por sua rosa, a mesma do livro, aquela por quem esperava cativar, mas a rosa, de tão espinhosa não quis se aproximar, sentiu medo de que seus afiados espinhos pudessem ferir quem estivesse por perto, a rosa se disfarçou de " pedra" solida, dura, fria, sem vida ... Mas o príncipe tinha uma qualidade insuportável,  a de sondar e sempre observar aquela rosa, numa manhã de descuido ela deu sinal de vida, e o príncipe em fim se aproximou, ele lhe trouxe o sol que a muito ela não via, lhe trouxe também uma canção que ela nem podia imaginar ser dedicada a ti, a canção falava algo parecido com se entregar " Abrir os seus armários!" mas mais uma vez a rosa fugiu, e o príncipe não se deu por vencido, chegou de " canto" como dizia a canção, e a rosa então nada pode fazer a não ser SE ENTREGAR...
"E agora José ? " ELA SE ENTREGOU, A DANÇA COMEÇOU... as palavras então se fizeram mudas, como todo o resto do mundo, por instantes só se pode ver dois personagens de um livro, ou mesmo de um filme se "cativando".
Pergunto novamente á José : E a certeza da garota ? e aquele vazio completamente cheio, pra onde foi ?
José nunca responderia essa pergunta, ninguém além daquele príncipe, que a pouco foi coroado rei, saberia dizer pra onde foi o o coração cheio de nada daquela rosa desesperada.
A primavera se foi, o verão chegou, já é quase outono e o jardim cultivado pelo príncipe continua a florescer.




Obrigada meu príncipe,por fazer da minha vida primavera, por me regar sempre, com todo carinho do mundo, com toda paciência, por cuidar de mim, por me fazer crescer, e a delicadeza que só um príncipe tem me ajudar a ser melhor. Dedico a ti essas e outras muitas palavras que eu disser. EU TE AMO.
SEM MAIS!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Os olhos viram,os ouvidos ouviram,e o cérebro?"

Dia a pós dia,me sinto cada vez mais engasgada com pedaços de regras que jogam por ai e querem nos fazer engolir,e querem que nós acreditamos.pedaços sujos e podres de regra,fede,e é feio.Vejo vidas sendo gastas,com meros manuais,vejo gente falando de um personagem,não por ter amor,e sim pelo temor,ouço frases
"-Vigie, e ele vem" onde esta o amor nisso? seres humanos ou quase humanos criados a sombra de uma repressão disfarçada de bondade e salvação.Vejo,pedaços de carne,frios, sem cérebro e coração,falando de uma amor que não conhecem,e que nem se quer tentam passar esse amor,simplesmente vomitam palavras que ouvira em algum lugar. e eu ? e eu cada vez mais "errada" num lugar completamente alheio uma humanidade desumana,que prega uma fraternidade nada fraterna e acolhedora.
ligo meu radio,procuro ouvir palavras de quem pensou pra colocar frases em melodia.
Musica da vez ? sim,é ele,gabriel,O PENSADOR. a seguinte frase me golpeia,me deixa sem fôlego e cega
"- Até quando você vai ficar usando regra?!"
Depois daí,foram muitos os pensamentos.
Um sujeito,com cara de bom moço,e cheio de não me toques um dia me disse: "Cuidado nas atitudes,pro mau não entrar,cuidado nas palavras,pro mau não entrar,vigie,não de brechas"
Tolo,eu não acredito em você,a questão de não dar brechas é pra esse " Mau" Não sair.
Vestem uma mascara,pegam seu manual,e tentam pintar o mundo.



 Chega!
"Largue o manual,tire do automático,participe da sua propria vida.PORRA!"
"Hey,eu não sou um arquivo em DVD,não tente me converter,talvez você possa tentar me convencer!"

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pedaços de mim esparramados por ai

Me senti distante de mim,resolvi fazer contato
e foi ali,dentro de velhas caixas cheias de poeira, em meio a papeis velhos,que pude ver alguns pedacinhos de mim,já havia algum tempo que quem eu fui,não tinha o encontro com quem estou sendo,esse tempo todo distante me fez ficar um tanto esquecida de como juntar os pedaços.
Então,peguei algumas muitas palavras,embaracei com muitos rabiscos,finalmente o todo de um outro pedaço havia sido montado,me distanciei do objeto pra ver com clareza a carcaça do tal "eu",ele tinha um rosto engraçado,um sorriso bobo,olhos meio desencontrados,pareciam procurar por tudo e não encontrar nada.
Me aproximei,senti cheiro de inocência,e pude ver também a boca seca de vontade de conhecer,sobre os ombros aquela criatura carregava alguns grandes sacos de coragem,desconfiança.
A criatura era um tanto arisca,eu não tinha conseguido toca-la ainda.
Com a linguagem dos olhos,eu lhe pedi que me dissesse algo sobre ele,
E então,o "eu " começou a me recitar alguns poemas já conhecidos,e me contar umas histórias já vividas.
Então,EU,percebi que as coisas que "eu" escrevo se contradizem de uma forma tão perfeita.Porque só assim eu sou capaz de ver que uma coisa,não é só uma coisa.




E VOLTO A DIZER,UMA COISA NÃO É SÓ UMA COISA.
Se for,é porque não é nada.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Você é meu bem querer...eu vou cantar pra todo mundo,que eu só quero é vc!

A menina fechou os olhos,não queria enchegar.Pobre menina,mau sabia que de olhos fechados,ela poderia ver com bem mais clareza,pois ela veria com os enormes olhos da imaginação.E assim,começou um longo passeio,ela segurou nas tenrras mãos da imaginação e foi.
Dentre tantos sugares lindos,algum sentimento de dejavu aparecia,mas a maioria era encantamento pelo desconhecido.tão encantada,com o lugar,e ao mesmo tempo assustada,com enormes olhos de fome,uma fome de conhecer,a menina nem se deu conta de que sua amiga havia lhe deixado só...
Passados os momentos de euforia,ela pode ver que ela estava entrando sozinha,em caminhos estreitos de mais,e cada vez mais profundos,e com um leve cheiro de mofo.
-Poxa,quanto tempo ninguem entra aqui. Disse a menina,estatalando seus lindos olhos cor de noite
Cada vez mais desesperada,assustada e ansiosa,tentou voltar,não achava caminho,tudo ali era velho de mais pra ter sinais,e novo de mais pra ser compreendido assim,tão,superficialmente,então,ela quis um mnovo amigo,mas tudo ali lhe parecia grande de mais,distante de mais,perdou o medo,e foi sozinha.
Do fundo de uma escura rua,vinha cheiro de curry,ela reconheceu e sentiu saudades,também pode ouvir vozes familiares,continuou andando,a curiosidade era sua companheira de berço,logo na porta de entrada viu antigas fotografias,e alguns filmes protagonisados por ela.No fundo da sala,havia um ponto minusculo de luz,e um trono,quanto mais perto da luz ela chegava,maior era o calor,e maior era o brilho,no trono,tinha uma coroa e um cajado.
Então ela se lembrou que havia encontrado,sua velha amiga,a cusiosidade,pediu as pequenas mãos da amiga,as agarrou com toda a força e foram conferir de quem era aquele reino que lhe parecia tão familiar,a luz que vinha de dentro,iluminou a coroa,onde a menina pode ver escrito MADALENA,gravado com pedras de diamante
Com grandes olhos de admiração,tocou a coroa,e com as mãos da curiosidade a vestiu na cabeça.
-Que maravilha,essa coroa parece ter sido feita pra mim.
E quanto mais a menina acreditava que ela era dona do reino,maior era a luz,e quanto maior a luz ficava,MADALENA,podia ver com mais claresa a quantidade de anjos ao seu redor,a luz ficou tão forte,que a fez sair daquele mundo em que estava presa,e trouxe o seu reino pra fora.




E assim,viveu,eternamente,rainha de si


"Cada um tem dentro de si,um rei,e uma luz,que cresce de acordo com que acreditamos na nossa capacidade de reinar."