Hora, hora, ai esta Madalena com sua pequena maleta na mão olhando em volta, grandes meios que te levam a um fim, pessoas que roubam a cena com sua peculiar forma de reproduzir em si o que vê no outro, grandes robôs orgânicos, passageros com suas passagens cada um pro destino que excolheu, ou acredita ter sido enviado por alguem, uns embarcam assim de mãos abanando, outros com um grande brilho nos olhos, brilho de curiosidade, de vontade, de medo, um só um brilho...
Nesse grande ponto de embarque madalena se vê completamente apavorada e encantada. Das caixas de som douradas, tão lindas, parecem ser de ouro, sai uma voz que com claresa, demonstra firmesa e pontualidade, quando é a hora, é a hora, então madalena ouve com atenção : - atenção passageiro, é chegado o fim da sua viagem, retorne ao seu vagão!
E os grandes olhos negros de abrem, e as pequenas mãos se fecham como se capturace a importancia daquele momento, pode ver então que aqueles que imbarcavam sem se quer um pedaço de seu passeio sofriam bem mais pela partida, lhe parecia que naqueles vagões frios, sua unica companhia seria o que teria visto em seu passeio.
Madalena, sente nos ombros, mãos quentes e ternas , sente aquele cheiro que sempre a traz de volta de todos os seus devaneios, e ouve o doce som do amor - Madá, ainda não é a hora!
Com suas pequeninas mãos se agarra a sua bagagem, e volta a se aventurar nesse MUDÃAAO SEM PORTEIRA. e teve pressa de sentir cada pedaço de seu passeio.
... E vivem como se nuca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido...
Dalai Lama.
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